A discussão sobre a substituição de pessoas por robôs e tecnologia no trabalho não é nova. Existem filmes, artigos e estudos aprofundando sobre o assunto e defendendo os dois lados.
Enquanto alguns afirmam que a tecnologia pode automatizar tarefas e otimizar o tempo, outros apontam que robôs nunca poderiam substituir seres humanos porque não são providos de sentimento ou intuição.
Por outro lado, é inegável a importância da ciência de dados no sucesso de grandes corporações. E, é por isso, que horas iremos abrir a discussão sobre um assunto que assombra diversos líderes: seguir o feeling ou ser data driven?
O que é feeling?
O feeling, que também pode significar instinto ou intuição, é a maneira como alguns líderes tomam decisões. Geralmente, funciona assim: o(a) líder tem anos de experiência na área que atua, conhece o mercado e os concorrentes e, por isso, acha que sabe exatamente o que fazer, baseado apenas no “instinto”.
Claro, essa tática pode funcionar algumas vezes, mas não podemos negar que uma visão instintiva não consegue analisar fatores escondidos, analisar padrões e gargalos com profundidade.
E é por isso que muitas decisões baseadas no “eu acho, eu sei, acredito que…” não geram resultados muito positivos. E, ainda assim, inúmeros gestores têm dificuldade em parar de usar o feeling e tomar decisões mais baseadas em números.
O que é data driven?
O data driven é o outro lado da história, é a cultura orientada a dados. O termo em inglês significa não apenas captar indicadores, mas também analisá-los e, a partir de um olhar crítico, tomar uma decisão.
Em outras palavras, são os dados que estão no centro das decisões. São os números que guiam e fazem entender o cenário do passado, do presente e até mesmo uma previsão do futuro.
De acordo com especialistas, muitas empresas já estão adotando essa cultura por conta dos resultados e, se você quer se manter como destaque no mercado competitivo, é importante ir atrás disso.
Qual o perigo de seguir apenas a intuição?
Ao tomar uma decisão baseada apenas em convicções diminui muito a probabilidade dela ser bem sucedida. Então, não apenas o resultado esperado não foi atingido, como também houve o gasto de recursos e tempo.
Em meio a um mercado competitivo e consumidores exigentes, cometer esse tipo de erro pode acarretar em prejuízos enormes.
Por isso, é importante investir na mensuração de dados o quanto antes, visto que quanto maior o volume de indicadores chaves, mais fácil e preciso será o forecast da empresa.
Como tomar decisões baseadas em dados
Tomar decisões assertivas baseadas em dados não é tão simples quanto parece. Não basta apenas olhar para números que os insights começarão a aparecer naturalmente.
Escolha os indicadores e ferramentas
A primeira etapa para implantar a cultura de data driven é selecionar quais dados serão monitorados. É preciso fazer uma análise meticulosa e escolher apenas indicadores que fazem sentido na sua operação de vendas.
Lembrando que escolher métricas demais irá apenas atrapalhar o monitoramento e visualização dos dados.
Então, escolha a forma mais adequada (e dentro do orçamento) para captar, armazenar e visualizar esses números. No nosso site, você encontra um guia completo sobre as principais ferramentas de sales data.
Monitore e visualize os números
Agora chegou o momento de verdadeiramente extrair informações valiosas dos dados. Para isso, escolha uma boa forma de visualizar os números, como gráfico, relatório ou dashboard. A visualização impacta diretamente nos insights.
Saber fazer um verdadeiro diagnóstico dos dados é o que pode levar a realização de uma oportunidade, estratégia ou mudança necessária.
Aplique a cultura de data driven
Mais importante do que entender a necessidade de olhar para dados, é aplicar essa cultura dentro da empresa. Estudos apontam que 98.6% de gestores procuram tomar decisões baseadas em números, mas apenas 32.4% tem sucesso.
Para que essa estratégia seja efetiva, é necessário que tanto os gestores quanto os profissionais de vendas sejam estimulados a ter esse mindset. É importante influenciar a análise e tomada de decisão estratégica.
Englobe todos os colaboradores, desde líderes até assistentes a entender os benefícios de ter uma cultura data driven.
Conclusão: feeling vs data driven?
Tentando chegar ao fim da discussão, a resposta não é um nem outro. É os dois. Você pode tomar decisões assertivas tendo o feeling e validando a veracidade daquela intuição com dados.
É importante levar em conta a experiência que chefes levam ao longo da carreira, mas não pode-se esquecer que os dados apontam para acontecimentos reais e podem até apontar para o que vai acontecer no futuro.
Assim, em palavras gerais, a intuição e sentimento dos humanos, combinado com a inteligência e rapidez da tecnologia é uma arma verdadeiramente poderosa. O ideal é entender a importância dos dois e saber usá-los combinados. Um agregando ao outro.
Esperamos que você tenha gostado de saber mais sobre esse conteúdo de data driven. Se você ainda tem algumas dúvidas sobre o assunto, sinta-se livre para procurar conteúdos semelhantes no nosso site ou marcar uma reunião com um de nossos especialistas.