[podcast] “Created in China”. Negócios inovadores e a China no covid-19.

Created in China: o conceito da China para evitar o estigma "made in China" de produtos de baixa qualidade.

Sumário

O aprendizado principal: conceito “Created in China”. Como a China está mudando o conceito de “made in China” para valorizar a inovação e capacidade criativa do País.

Nessa conversa Karyn Serratine, product manager na Didi em Pequim explica como a economia da China está se recuperando da pandemia e as ações imediatas para as próximas ondas da crise. Veja os destaques dessa conversa e como melhorar as vendas na pandemia ou escute no Spotify.

A Karyn é product manager na Didi, cuja marca mais conhecida no Brasil é a 99. Ela trabalha no serviço de Food Delivery. Mora desde 2018 na China, primeiro em uma média cidade de 9 milhões de habitantes e na sequência na capital, Pequim. A Didi tem apenas 8 anos, e apenas ano passado começou a trabalhar com o mercado exterior no primeiro momento no México. Mas também conta com vários negócios diferentes, como ônibus compartilhado, food delivery e “motorista da rodada compartilhado”.

De onde veio o Created in China. A China é um dos principais players de inteligência artificial. Tanto no governo com a inteligência de cidades quanto nas empresas. Praticamente toda e qualquer tecnologia trabalha com inteligência artificial. A China conta com diversos eventos, feiras e expedições organizadas. E o Brasil é super bem vindo, os chineses consideram os brasileiros amigos e são bastante receptivos ao nosso País.

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Quais são as principais diferenças e semelhanças entre o ambiente de negócios China e Brasil? Valorizar a nossa capacidade de resolver problemas de forma flexível, a capacidade de ajustar. Enquanto na China o compromisso com a meta é indiscutível. Para os negócios acontecerem demora um pouco mais, mas depois que o contrato está assinado vai acontecer. Uma dica boa para negociar com os chineses é no momento que eles derem ok, apertar a mão. Como estamos online, assinar um contrato.

Link para o instagram da Karyn, onde ela posta diversos stories sobre a vida na China.

Como está a recuperação econômica? Feita de forma parcial. 50%, 75% e 100%. A indústria quando a crise começou ficou parada. E quando ela volta a produzir volta buscando o ritmo normal, em poucas semanas. Mas a curva não é tão rápida, em V, dado que existem limitações de matéria prima e dinheiro na cadeia.

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Como as empresas que mais se beneficiaram da crise se comportaram? As melhores empresas estão focadas em pessoas. Pode parecer clichê, mas o cuidado com os funcionários e clientes foi um grande diferencial. Em algumas vezes até mesmo repensar o core business e fazer algo diferente. Olhando para o cliente interno, como a pessoa se sente tranquila e segura. E pessoas melhores fazem as empresas melhores.

Você percebeu mudanças de negócio mais radicais nessa época? Muito uso de tecnologia para tudo. Empresas colocaram veículos autônomos na rua em menos de 1 mês. Impulsionado pelo governo, em algumas cidades houve cooperação para troca de funcionários. Os hotéis estavam com mão de obra ociosa e os restaurantes precisavam de entregadores. Formando assim parcerias e alianças positivas para os dois lados.

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Algumas mudanças vão ser perenes? Trabalho remoto com certeza, principalmente para as empresas que já queriam fazer isso e aproveitaram a oportunidade. Olhando principalmente na linha de economia com aluguel e custos de manutenção. Fizeram o experimento e viram que deu certo. Outras independente do investimento não vão realizar essa mudança. O motivo não é a situação atual, iria acontecer de qualquer jeito.

Quais são as diferenças de vender na China e no Brasil? Na China a lógica de site e email não faz mais nenhum sentido. Existem estratégias de geração de conteúdo e relacionamento, mas é outra forma de operacionalizar. O core do marketing se mantém, e pode ser aplicado tranquilamente em outros mercados. Na China é tudo feito no celular e precisa ser consumido em 5 minutos. Entrega mais dinâmica, visual e cadência para educar os leads. Mas de forma diferente. Sem ler email, entrar no linkedin e baixar pdf. Os chineses nem usam os nomes nos cadastros, como poderíamos fazer automação populares no Brasil?

Veja na íntegra

Esperamos que tenha gostado desta entrevista. E se quiser entender onde sua operação de vendas precisa de cuidado imediato, acesse nosso Diagnóstico de sinais!

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